A mandíbula apresenta-se como um dos ossos faciais mais acometidos por fraturas devido a sua posição anatômica proeminente em relação ao esqueleto facial, e por ser o único osso móvel da face.
A presença de um terceiro molar inferior impactado ocupa o espaço, que é geralmente preenchido por osso, enfraquecendo a mandíbula e tornando-a mais susceptível a fraturas.
A eleição do tratamento é variável e depende de cada caso individualmente, de acordo com os achados clínicos e imaginológicos. Consiste, basicamente, na redução anatômica, seguida de uma correta estabilização dos segmentos fraturados, que é determinante no reparo ósseo e no restabelecimento anátomo-funcional da região oclusão e das funções normais .
A escolha da técnica cirúrgica correta, a intervenção precoce da fratura, higienização bucal eficiente e remoção de dentes na linha de fratura determinam um melhor prognóstico ao tratamento de fratura de ângulo mandibular. Pseudoartroses, hemorragias e infecções pós-cirúrgicas e paralisia do nervo facial são complicações que podem ocorrer.
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