A exposição excessiva da gengiva ao sorrir é comum a boa parte da população, isto porque o que é conhecido como sorriso gengival pode ocorrer por diversos fatores, sendo eles genéticos, musculares, esqueléticos ou gengivais, o que torna a ocorrência do problema ainda mais frequente.
Por ser uma das desordens bucais que mais incomodam, o sorriso gengival pode comprometer a autoestima e os relacionamentos sociais, causando desconforto e afastamento do paciente de seus núcleos de convivência. Dentre os tratamentos disponíveis hoje, a gengivoplastia é a mais procurada, pois possibilita a reestruturação de várias disfunções na gengiva.
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O mestre e especialista em implantodontia Felipe Araújo, explica para quais casos o procedimento é indicado.
“A plástica gengival pode ser feita em quadros de pacientes que apresentam gengivas superexpostas ou retraídas, muitos finas ou mais grossas, pois o procedimento auxilia no alinhamento do tecido gengival com os dentes, deixando o aspecto mais harmonioso”, ressalta.
O sorriso gengival também pode advir de problemas ortognáticos, onde o maxilar pode se projetar para a frente do rosto, ou se apresentar muito retraído em relação a face.
Neste caso, um paciente pode apresentar até 8 milímetros de sorriso gengival, e a intervenção cirúrgica se faz necessária. “Quando necessária, a cirurgia ortognática é a mais invasiva dos procedimentos estéticos na ortodontia, sendo demandado muito tempo para a recuperação.
Porém, os resultados são satisfatórios, pois, a intervenção cirúrgica pode corrigir a mastigação e devolver a harmonia do rosto, e isso provoca impactos positivos na autoestima”, afirma.
Para os tratamentos de contenção do sorriso gengival, a toxina botulínica ou o Botox, pode ser um grande aliado à revitalização estética. A aplicação é feita no músculo superior dos lábios e o imobiliza.
Assim, ao sorrir, o lábio do paciente se levantará até um certo nível, expondo uma pequena parte da gengiva, o que irá contribuir para uma melhora significativa do aspecto do sorriso. Este procedimento não é permanente, e pode ser feito em intervalos de 4 a 6 meses.
Outra situação comum ao sorriso gengival são os dentes curtos, que deixam a gengiva mais exposta. O uso de facetas é o mais indicado para os casos de dentes curtos, pois, pode melhorar a estética, harmonização facial e o alinhamento dos dentes.
“A procura pelas facetas tem crescido significativamente nos últimos anos, isto porque os sucessos das aplicações são incontáveis, e podem garantir tanto uma recuperação estética quando oral. As facetas têm duração prolongada, e o resultado visual é incomparavelmente melhor”, pondera.
Em suma de antemão, é necessário obter o diagnóstico para detectar qual é o tipo de inchaço que acomete a gengiva. Após isso, os caminhos para os possíveis tratamentos serão melhor delineados e o sorriso gengival pode ser resolvido de forma confortável e apropriada. “Hoje a odontologia estética pode garantir o sucesso e a agilidade deste tipo de procedimento”, conclui.
eshoje.com.br
por Danieleh Coutinho
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